quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ninguém pode saber


Não pode o nosso amor ser descoberto
Enquanto o condenarem.Ninguém pode
Saber dessa paixão que, em mim, explode
E procuro conter, mas não é certo.


Preso o desejo junto ao peito aberto,Já começo a tremer.
Ninguém acode
Pois não pode saber o que sacode
Todo o meu corpo, quando estás por perto.


Como posso manter despercebido
Sentimento tão grande que, no fundo,
Eu queria mostrar prá todo mundo?


Ou desistir do beijo, proibido
Se, dentro do meu ser, cada sentido
Pretende te sentir, cada segundo?

Bernardo Trancoso

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