sábado, 13 de junho de 2009

Quem dera



QUEM DERA

Quem dera ter um dia,
mesmo que por um minuto apenas,
a ventura de vê-la passar
contemplando as minhas flores.
Descalsa em belo porte de menina numa noite de verão,
passeando sonhadora sob estrelas, perto de meu coração.

Quem dera fosse mesmo vivo o conto,
a ponto de trazê-la a colher rosa vermelha
levando-a carinhosamente aos seios,
aromatizando-os,
enfeitando-os
e os tornando mais belos ainda.

Ah! fantasias!
Como me martirizo ao tê-las!
Como me deixo levar por meus desejos,
como posso me iludir sentindo o sabor de nossos beijos
quando todo o meu ser pede por ela nesta noite linda...

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