terça-feira, 16 de junho de 2009


Nada melhor que um breve silêncio
No escuro da noite fria para esfriar os nervos
Pensamentos lavados em pura hipocrisia
Nos actos envoltos em inocência maldosa
Por entre o olhar do povo cônscio
Que nada faz pelos inocentes servos
E se subjuga na ingenuidade mentirosa

Secretamente pinto o cenário de outra cor
Para que esta não se desbote
Já muito há para pintar e fazer de conta
Quando não se sabe o que mais fazer
Para se livrar do pesadelo e da dor
Que por vezes nos moí como um serrote
E nos coloca sem pé e como uma barata tonta
Sem saber o que mais fazer ou dizer

Danças por aí na noite ao relento
Como se não tivesses casa nem patrão
Tiras-me o norte e deixas-me sem alento
Por te evadires de mim sem dizer sim ou não
Não deixes que as sombras do passado
Te levem o fiel e quente do presente
Porque se dele faço parte e sou o teu amado
Quero que estejas para sempre presente...

Joserios

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