quinta-feira, 4 de junho de 2009

Me roubaste!



Penso estares possuído!
Roubastes como o mais hábil criminoso,
Roubastes meu tesouro mais precioso,
Que se roubado, nunca será restituído.
Onde estás?
-Vem minha dor sondar,
Neste esconderijo sombrio e estreito.
Decerto, mais nada bate em meu peito,
Sendo assim, nada mais tenho para dar.
Culpaste o Amor, o Amor somente,
Dizes não seres o único criminoso,
Fui tua comparsa neste crime odioso.
Vem, te desafio, procura em tua mente,
Onde escondeste meu pobre coração?
Traze-o, quero-o de volta, livre e são.
Ângela Maria Crespo

Nenhum comentário:

Postar um comentário