quinta-feira, 18 de junho de 2009


Intensa, fatal, imensa...
Cruel solidão condensa
Sensações
- quase congela.
Fecha portais do prazer,
Mas não me faz esquecer
Uma paixão como aquela...
Paixão banhada em luar,
Quando, sós, à beira-mar,
Fazíamos amor intenso...
Um festival de carícias,
Com direito a tais delícias,
Que arrepiam, quando penso...
Rolávamos nus sobre a areia
E no céu a lua cheia,
O nosso amor aplaudia...
Porém tal cumplicidade,
Pra minha infelicidade,
Pouco a pouco se esvaía...
Hoje, imergindo em saudade,
Vou curtindo esta vontade
De novamente encontrar-te,
Pois o frio da solidão
Não congela esta emoção:
Jamais deixei de amar-te...

Oriza Martinz

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