terça-feira, 16 de junho de 2009




Canta a chuva a arder seus passos baços
aberto em flor teu olhar esquivo e dissonante
vai se dissolvendo ao meu olhar...os dois...inconstantes
ritma a hora feita de espasmo e amores e embaraços...
vou te tocando...chove mais forte...agora sou a chuva
a molhar-te a aurora irreal dos teus cabelos
lábios aos lábios tecemos um solúvel palor vermelho
corações ligados ao infinito sem distância e sem curva
eu te sinto como a alma sente a poesia
numa sinfonia aguçada e, com maestria
tuas terras escusas...vou desabrindo
lindo, lindo nosso amor (que só eu tenho!)
por tais momentos ilegais vivendo eu venho
Morrer com eles abraçados vou estar sorrindo!

Autor: wanderson

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