sábado, 7 de novembro de 2009

Carta de amor


Carta de amor


Manhã de sábado. Um vento mais forte assanha a natureza agora e vejo pela janela que tudo vibra intensamente. É como se as árvores abrissem seus braços, excitadas, felizes, vivas, ao vigor que mexe com elas. O mundo de nosso Deus é simplesmente maravilhoso. Em outros momentos apenas uma brisa suave acaricia as pétalas de rosas silentes ao luar. Brisa que chega de mansinho, tímida, sem aquele poder transformador do vozeirão do vento, sem a sedução da agitação insensível. Brisa que chega e faz da noite um momento de paz, um clima de sonho aos corações sensíveis.


Sei que não abrirá tão logo esta carta e temo roubar seu tempo de trabalho. Mesmo assim escrevo porque sei que seu coração precisa sentir que é amado e que há quem se importe com ele. Há a brisa para aqueles momentos de ternura. Momentos esses que em nossos corações estabelecem as dimensões de cada pessoa que a vida nos traz. Não importa a quem nos associamos no mundo solar; no mundo dos sonhos de amor, nossos corações fazem as suas escolhas. O meu escolheu o seu. E vai cuidar dele.